> Pop Art

A expressão pop art também vem do inglês e significa "arte popular". Esse movimento artístico apareceu nos estados unidos por volta de 1960 e alcançou extensa repercussão internacional, e pretendia demonstrar a massificação da cultura popular capitalista. Para a Pop Art interessam as imagens, o ambiente, enfim, a vida que a tecnologia industrial criou nos grandes centros urbanos. Os recursos expressivos da Pop art são semelhantes aos dos meios de comunicação de massa, como o cinema, a publicidade e a TV. Em conseqüência disso, seus temas são os símbolos e os produtos industriais dirigidos às massas urbanas: lâmpadas elétricas, automóveis, sinais de trânsito, eletrodomésticos, enlatados e até mesmo a imagem das grandes estrelas do cinema norte-americano, que também é consumida em massa nos filmes, nas tv's e nas revistas. 

Um exemplo bastante ilustrativo é o trabalho Marilyn Monroe, feito por Andy Warhol. Nesse trabalho, realizado com base em uma fotografia, Andy Warhol reproduz, em sequência, imagens de Marilyn Monroe, uma atriz de Hollywood de muito sucesso na época. Apesar das variações de cor, os traços da atriz permanecem invariáveis. 

Outro artista que também representa a estética da Pop Art é Roy Lichtenstein, que apreciava a construção das imagens publicitárias e a das histórias em quadrinhos, portanto formas próprias da comunicação de massa. Exemplos disso podemos ver na obra Moça com bola (1961), e em A melodia persegue a minha fantasia (1965). Esta última permite a observação de outros aspectos do trabalho de Lichtenstein: o emprego de pontos em algumas áreas da pintura e a presença de um balão contendo a fala da moça - próprio das histórias em quadrinhos - que, na verdade, parece cantar, tendo em vista o desenho de notas musicais que acompanham as palavras.

O emprego de pontos, que se tornou uma característica peculiar desse artista, relaciona-se ao tipo de impressão que os ilustradores das revistas norte-americanas conseguiam fazer no final do séc. XIX. Nessa época, com os recursos existentes, as imagens impressas apresentavam pequenos pontos muito próximos uns dos outros. Apenas com o desenvolvimento tecnológico é que a impressão de imagens em jornais e revistas torna-se cada vez mais nítida e desaparecem os pequenos pontos.

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